Como está o mercado de entregas no Brasil

Como está o mercado de entregas no Brasil

O mercado de entregas rápidas, deliveries e conveniência está crescendo a níveis impressionantes, ainda mais, depois da covid-19, não é mesmo? Todo mundo hoje em dia quer receber tudo em casa, desde comida, peças, presentes até toda gama de produtos comprados na internet. Isso porque o trânsito está cada vez pior, as cidades estão cada vez mais inseguras, estacionamentos cada vez mais difíceis de achar (e mais caros!) e as pessoas cada vez com menos tempo, buscando comodidade e qualidade de vida. Nesse contexto, as demandas por entregas rápidas não param de crescer. E, quando analisamos as diferenças do Brasil, para países desenvolvidos da Europa, América do Norte e Leste Asiático, vemos que esse movimento está apenas começando no nosso país.   Comparação do mercado de entregas no Brasil com Estados Unidos e China Estados Unidos e China figuram como as duas maiores potências mundiais. Por isso, pegamos números referentes às entregas e comparamos com a estatística brasileira. A tabela abaixo, ilustra um pouco esse cenário.  Vejam como a representatividade do e-commerce, do total do varejo, na China e nos EUA é muito maior do que no Brasil. Imagine o quanto esse volume maior demanda serviços de entregas. Note também a diferença no nível de serviço, que nesse exemplo está exemplificado pelo tempo de entrega. Enquanto nos EUA e na China, uma compra online é geralmente entregue no mesmo dia, no máximo no dia seguinte, no Brasil essa mesma compra demora geralmente entre 3 a 10 dias para ser entregue. Isso mostra o estágio que o nosso país está no que tange o mercado de entregas e as oportunidades que isso já traz e vai trazer, com o aumento desses volumes, já que todos nós sabemos que esse caminho não tem mais volta. Ou seja, os volumes do e-commerce vão crescer muito no Brasil e isso representa grandes oportunidades para empresas como a MaisEntregas.com que utiliza tecnologia para trazer mais produtividade e eficiência nas operações, melhorando o nível de serviço e os custos para todo mundo que solicita entregas, seja uma pessoa física ou empresas.    Veja também: Problemas e oportunidades em 5 áreas de uma empresa de entregas   As empresas de tecnologia vão dominar cada vez mais o mercado de entregas no Brasil 1. Rappi Outro fator que nos mostra que esse mercado tem um grande potencial é o que vem acontecendo com algumas empresas de tecnologia que operam nessa área, como a Rappi, a Loggi e o iFood. Todos eles usam a tecnologia e fazem entregas rápidas, em diferentes modelos. A Rappi, fundada em 2015 e já avaliada em USD 2,5 bilhões, oferece um serviço de entrega de tudo em minutos. A empresa inovou bastante no mercado ao oferecer um serviço onde os clientes podem comprar o que quiser pelo app deles, que eles entregam rapidamente. Continuam crescendo muito rapidamente, mas ainda muito focadas nas grandes capitais brasileiras, onde acabaram de chegar em muitas delas, ou seja, ainda estão iniciando suas operações nessas praças. E ainda existem diversas outras cidades brasileiras de médio e pequeno porte ainda não chegaram. Estão muito capitalizados, após fartas rodadas de investimentos e estão investindo muito em marketing. A MaisEntregas, por exemplo, não concorda muito com essa estratégia de queimar dinheiro para ganhar mercado, pois pode ser que não seja sustentável no longo prazo. A Rappi também tem uma questão que acreditamos ser um risco para os estabelecimentos parceiros. Os clientes que compram no aplicativo da Rappi são clientes da Rappi e não dos estabelecimentos parceiros, ou seja, se o cara compra um McDonalds no app da Rappi, o McDonalds não é o dono do cliente, da transação e dos dados de ambos envolvidos ali. Se, de repente a Rappi resolve fazer uma parceria com o Burguer King e tirar o McDonald do cadastro, pode assim o fazer.   2. iFood O iFood, que virou um gigante, dominando o mercado de delivery online de comida no Brasil, segue crescendo firme e forte, também já avaliado em mais de 1 bilhão de dólares. A relativamente pouco tempo, resolveram também integrar o serviço de delivery no seu negócio, oferecendo aos seus clientes tanto a plataforma de pedidos online, quanto a entrega, em um conceito de full service. Contudo, além de sair caro para os restaurantes (cobram um % alto sobre o valor dos pedidos), existem algumas restrições como por exemplo a distância máxima de 5km de raio para os restaurantes. Para os restaurantes, é uma boa pedida para aumentar suas vendas online, mas o custo termina sendo alto, tem restrições como o raio, tempos de exclusividade no contrato e também tem algo parecido com a Rappi, o cliente é do Ifood e não do estabelecimento.   3. Loggi A Loggi, que é uma empresa de tecnologia focada em entregas rápidas, também já atingiu recentemente seu estágio de unicórnio, sendo avaliada em mais de USD 1 bi. A empresa tem um modelo parecido com um uber de entregas, onde entregadores se cadastram na plataforma para receber pedidos de clientes que fazem suas solicitações pelo app ou site da Loggi. Pelo fato de conseguirem reduzir muito o valor das entregas, com seu modelo de negócio agressivo e pautado nas eficiências trazidas pela tecnologia, cresceram muito, principalmente, na cidade de SP e já expandiram suas operações para algumas outras capitais, a pouco tempo, onde ainda está com operações pequenas. Ainda existem diversas cidades de pequeno e médio porte, onde a Loggi ainda não opera. A empresa recebeu alguns processos de entregadores pleiteando vínculos trabalhistas e está na mira do ministério do trabalho, onde existem algumas ações em andamento, para regularizar os milhares de entregadores operam no modelo PJ, como mei. Não sabemos como essa história vai terminar, mas existem riscos da empresa tomar multas e ter que mudar o seu modelo de negócios.   Veja também: Como aumentar as vendas da sua empresa de entregas   A Rappi, iFood e Loggi são concorrentes da MaisEntregas? Todas as empresas comentadas anteriormente, apesar de estarem no mesmo mercado,…