Integração Ifood

Como utilizar nossa integração com o Ifood para fechar mais contratos

Entrar em contato com novos segmentos de mercado inicialmente pode parecer um pouco desafiador, por isso criamos este guia especialmente para quem está precisando dar um novo direcionamento, mesmo que breve ou temporário, para sua operação de logística em virtude da pandemia que enfrentamos atualmente.  Nem sempre é simples ingressar em um setor inexplorado, e há sim uma curva de aprendizado para ajustar os horários, as demandas e o ritmo que é diferente em uma operação de delivery, que é distinta de uma movimentação de bancos, contadores e outros tipos de serviços de entregas. Como fica para o consumidor final? Para os clientes dos restaurantes a operação será exatamente a mesma que ele está acostumado, o cliente entra no aplicativo do Ifood ou outros marketplaces e faz seu pedido .O restaurante, que neste cenário seria o seu cliente, recebe o pedido à partir da integração da Mais Entregas com o Ifood ou outros marketplaces e à partir daí já interage com o motoboy, sem precisar parar tudo para solicitar o motoboy manualmente. Enriqueça sua abordagem com nossa ferramenta Esta facilidade será um argumento muito importante para você direcionar aos seus futuros clientes do setor alimentício. Também criamos outros materiais que vão te ajudar a desenvolver melhor esta abordagem comercial, como por exemplo, nossa planilha de cálculo, onde é possível somar os custos que seu cliente teria com o Ifood ou com suas entregas, te ajudando na negociação comercial. Essa ferramenta tem extremo valor e poderá ser utilizada como um excelente argumento de vendas para fechar o contrato. Nada melhor do que números nessas horas, não é mesmo? Nesta planilha, você junto ao seu prospect, poderão simular a economia mensal que seu potencial cliente irá encontrar ao contratar a sua empresa transportadora ao invés de contratar os serviços de entrega de marketplaces, como o Ifood. Este tipo de demonstração de valores, em um comparativo claro, será o fator decisório para que você possa convencer e fechar contratos, mostrando números e ajustando conforme a sua negociação evolui. Dicas estratégicas para conquistar clientes Além desta ferramenta, separamos aqui 9 dicas que vão te ajudar a iniciar o contato com os restaurantes da sua região, e mais 4 dicas do que você não deve fazer ao entrar em contato com quem está no ramo de restaurantes e lanchonetes. Então preste atenção na leitura e quando for implementar, sinta-se confiante em sua operação logística, sabendo que por mais que o perfil seja diferente, você tem todo o conhecimento e experiência para lidar com entregas, o que é um ponto de vantagem se comparado com entregadores que estão chegando agora no mercado e ainda não tiveram nenhum tipo de treinamento e muito menos nenhuma vivência nesta profissão. 9 Dicas de Como abordar Restaurantes: #1 – Primeiramente, saiba que para os restaurantes, a fidelização da sua base de clientes é muito importante, mais até, do que em alguns outros setores da economia, o que significa que este aspecto deve ser abordado com segurança, mostrando que a SUA é a transportadora certa para lidar com qualquer volume de entregas, sem atrasos e sem desorganização. #2 – Antes de abordar um restaurante pela primeira vez, leve um tempo para entender sua operação, onde costumam atender, ou seja, qual o Raio de atuação deles, qual é a composição do Menu e tente compreender como é o dia a dia operacional deste local, como por exemplo o horário de abertura e fechamento. #3 – Faça também uma pesquisa para descobrir previamente se você poderá atender todas as necessidades dele no que diz respeito ao transporte de embalagens específicas para alimentação, se é necessário fazer alguma adaptação em sua frota ou se existem entregadores com tudo o que é necessário para começar sua operação junto ao restaurante imediatamente se for o caso. #4 – Prepare-se de antemão com algumas perguntas que seriam interessantes para fazer na hora da abordagem junto ao proprietário, como por exemplo, quantidade de pedidos recebidos por dia, se há sazonalidade, se tem horários com mais demanda do que outros, etc. Este tipo de questionamento fará com que você avalie a Situação atual do seu prospect e assim permitirá que você faça uma proposta mais certeira quando chegar a hora de negociar valores de contratação. #5 – Em suas perguntas e questionamentos verifique se existe alguma demanda que você pode oferecer a ele além do contrato de entregas. Nunca se sabe onde uma conversa como esta pode levar, então esteja sempre atento para captar os menores detalhes e utilizar as informações coletadas para prestar um serviço completo ao seu potencial cliente. #6 – Considere, além de utilizar nossa ferramenta de demonstração de cálculos, oferecer um dia de teste para que eles vejam como seria a operação ao vivo com as integrações funcionando no restaurante dele. Demonstre que você tem a capacidade de receber este novo cliente tranquilamente e que para ele também será muito mais vantajoso fechar contrato com sua transportadora. #7 – Seja transparente quando estimar os prazos e em quanto tempo a empresa já poderá começar a operar com sua transportadora. Alinhe com os setores responsáveis se for o caso para que todo o cadastro e integração seja o mais rápido possível, assim você e seu cliente já poderão ter lucros o mais breve possível. #8 –  Como encontrar restaurantes ideais para entrar em contato? Basta entrar no próprio Ifood na região que você pretende disponibilizar para começar a atender e ver quais são os restaurantes cadastrados, em seguida, pesquise o telefone de cada um e comece a ligar ou enviar mensagens pelo whatsapp, convidando-os a um breve bate papo onde você poderá demonstrar que suas operações de delivery são mais em conta do que contratar motoboy pelo aplicativo. #9 – Durante a reunião, ou até mesmo durante a ligação tente conseguir as informações necessárias em nossa ferramenta para que você possa exibir uma diferença real para apresentar ao seu potencial cliente. Fale que, além de ser mais em conta, o restaurante estará contratando uma equipe…

tabelas dinâmicas

Como otimizar o seu trabalho com tabelas dinâmicas

Sabe aquele trabalhão que dá montar uma tabela como você realmente quer? Com as informações e dados que precisa? As tabelas dinâmicas podem ser uma grande aliada no seu trabalho! A Tabela Dinâmica é uma funcionalidade disponível em softwares de planilhas, como o Google Planilhas, o LibreOffice Calc e o Microsoft Excel. Ela é utilizada para visualizar os dados de uma planilha de forma mais versátil e rápida, de modo a facilitar a análise de informações, o que permite que as tomadas de decisões sejam feitas de forma mais assertiva. Nesse vídeo tutorial, feito pela Hashtag Treinamentos, há uma explicação mais detalhada sobre o uso das tabelas dinâmicas no Microsoft Excel: Exemplo de como otimizar o seu trabalho com tabelas dinâmicas A ferramenta de Tabela Dinâmica pode tornar seus relatórios da MaisEntregas ainda mais completos e precisos, do jeito que você quer!  Abaixo faremos um exemplo de como fazer isso utilizando um relatório gerado na plataforma MaisEntregas.com e a Tabela Dinâmica do Google planilhas, com o intuito de mostrar quantas empresas solicitaram um entregador específico durante o mês.   Gere o relatório Com os campos “Motoboy” e “Empresa” na plataforma MaisEntregas.com, abra o Google Planilhas e clique em Arquivo > Importar, então busque pelo arquivo importado   Após importado Basta clicar em Dados > Tabela Dinâmica e criar a tabela.   Observe Perceba que após a criação da tabela é disponibilizada uma aba em que pode-se adicionar linhas, colunas, valores e filtros   Para atingir o objetivo Na tabela dinâmica foi inserido nas Linhas o entregador específico.   Em Colunas Foram adicionadas as empresas que solicitaram esse entregador durante o mês   Quantidade de entregas Para conseguir ver a quantidade exata de entregas solicitadas por empresa para esse entregador, basta ir em Valores e adicionar empresa. Existem inúmeras possibilidades para você montar uma tabela como realmente quer. Alguns exemplos do que você pode fazer:  Ranking de entregadores por quantidade de OS Ranking de clientes por valor de faturamento Saber quantos km e tempo que cada entregador leva Seguindo esses pequenos passos você consegue fazer uma tabela mais assertiva para o seu negócio! Vamos começar a facilitar o seu trabalho?   Gustavo Barbosa Fundador e CEO da MaisEntregas.com Especialista em Supply Chain e Gestão. Bacharel em Administração pela UFBA, MBA em logística Empresarial pela FGV-SP, especialização em Marketing pela UNE (Austrália) e em Gestão pela UC (Espanha) Ex Consultor em Supply Chain Management na Accenture e no grupo Columbia.

Gestão financeira para empreendedores: veja o que você realmente precisa saber!

Independentemente do tamanho da empresa, os responsáveis pela tomada de decisão dos negócios sabem a importância das finanças para o empreendimento. Por meio delas, ocorre o controle, o planejamento e a mensuração das atividades e dos resultados. Você sabe a real importância da gestão financeira para empreendedores? Em gera, o empreendedor é responsável pela gestão operacional, financeira e comercial do negócio, ou seja, ele precisa realizar diversas tarefas ao mesmo tempo. No entanto, o coração do estabelecimento certamente é o financeiro. De nada adianta contar com bons produtos se os recursos financeiros não forem aplicados de forma correta. Para ajudar você a organizar suas metas e criar estratégias de crescimento para o seu empreendimento, trouxemos dicas essenciais sobre gestão financeira para empreendedores. Continue a leitura! Separe as despesas pessoais das despesas empresariais O primeiro passo para que não ocorra a mistura das despesas pessoais com as despesas empresariais é não levar os gastos domésticos para o empreendimento. Esses recursos são destinados para o sustento das atividades empresariais, ou seja, pagar contas de casa, supermercado, escola e outras despesas com o caixa da empresa é um grande erro. A utilização do caixa para outros fins causa o descontrole nas finanças do empreendimento. Com essa prática, você estará operando com números equivocados. Logo, suas decisões serão embasadas em números que não refletem a real situação do negócio. Uma ótima solução para esse problema é utilizar apenas o valor destinado à renda dos sócios para o financiamento das despesas pessoais. Veja quais são eles: pró-labore: valor referente ao pagamento pelo trabalho do empresário, passível de retenção de INSS (Instituto Nacional do Seguro Social); lucros e dividendos: são os valores restantes após a apuração do resultado, ou seja, do resultado bruto, são descontados os custos e despesas, de modo que o lucro líquido pode ser distribuído. Outro fator positivo é que esse valor é isento de INSS e IR (Imposto de Renda); alugueis: é possível que o sócio alugue um bem para as atividades da empresa para que não haja problemas com na mistura de valores. É importante fixar um contrato de aluguel, contudo, esses tipos de receita são passíveis de retenção de imposto de renda. Aprenda a controlar seu capital de giro O capital de giro é a engrenagem para a obtenção do sucesso financeiro. Com ele, é possível planejar quando e como ocorrer o giro das mercadorias, sendo, então, o financiador das atividades operacionais. A falta dele prejudica a sobrevivência dos negócios frente aos concorrentes, se tornando mais suscetível à volatilidade do mercado. Por outro lado, quando há um controle de capital de giro, os resultados tendem a ser cada vez mais elevados. Ele é responsável por financiar as operações da empresa, gerando cada vez mais lucros para o empreendimento. Com o capital de giro em mãos, é possível analisar os investimentos mais adequados, negociar melhores preços com os fornecedores, além de conseguir manter valores competitivos. Uma dica importante para conseguir aumentá-lo é entender o ciclo financeiro dos negócios. Essa é, basicamente, a diferença de tempo entre o pagamento dos fornecedores e o recebimento das vendas. Dessa forma, para que haja um bom capital de giro, é essencial que as receitas entrem antes da saída das despesas. Realize o planejamento do seu fluxo de caixa O fluxo de caixa é uma ferramenta básica para sua loja, sendo essencial para fundamentar o gerenciamento das operações. Nesse controle, constará todas as atividades financeiras do seu negócio, de entradas e saídas de recursos. Sem um bom controle das finanças, o empresário fica amarrado, uma vez que não tem como saber se a loja conseguirá arcar com todas as despesas básicas. Além disso, quando você não sabe quanto e nem quando os pagamentos devem ser feitos, seu estabelecimento fica sujeito ao pagamento de juros pelo atraso das obrigações. Para que isso não ocorra com o seu negócio, fique atendo às dicas para organizar seu fluxo de caixa. A premissa básica para a organização do seu fluxo é registrar todas as operações — por menor que sejam os valores, tudo deve ser registrado. É importante considerar todos os prazos, e a projeção dos valores deve ser registrada conforme as datas que o dinheiro realmente entrará em caixa. Suponha que uma venda de R$5.000,00 foi realizada com recebimento em 2 vezes, em 30 e 60 dias. O valor de saída da mercadoria no estoque será do total. Contudo, nas suas projeções, no fluxo do recebimento, deve estar elencado o valor de R$2.500,00 no vencimento dos primeiros 30 dias e R$2.500,00 no vencimento dos outros 30 dias restantes. Não é uma regra, mas normalmente o fluxo de caixa é projetado para 15,30,60 e 180 dias. Vale ressaltar que ele deve ser alimentado diariamente e moldado conforme as necessidades da sua loja. A importância do fluxo de caixa é indiscutível dentro de qualquer organização, uma vez que ele demonstra não apenas as disponibilidades financeiras, como também proporciona conteúdo para análises de investimentos, controle de destinação de recursos e, é claro, auxilia no planejamento estratégico. Acompanhe os indicadores financeiros Ao contrário do que muitos pensam, os indicadores são essenciais para medir o desempenho das pequenas empresas, ou seja, eles são o termômetro dos resultados do empreendimento. Os indicadores demonstram, a partir de relatórios e gráficos, os resultados de vários setores do negócio, indo além do que muitos consideram o mais importante, o lucro. Veja alguns que você pode utilizar: margem de lucro: demonstra quanto a empresa ganha com cada produto vendido; liquidez corrente: calcula se o ativo circulante da empresa é capaz de honrar com as despesas e obrigações de curto prazo, caracterizado como passivo circulante. margem de contribuição: mostra quanto da venda de cada produto é destinado ao pagamento dos gastos fixos; ponto de equilíbrio: aponta quanto é necessário vender para cobrir todos os gastos e despesas. Vale lembrar que esse indicador não aponta o lucro: no momento do alcance do ponto de equilíbrio, o indicador estará no empate, onde a empresa não tem lucro e nem prejuízo; margem líquida: relata quanto a empresa tem de lucro líquido em relação com as vendas líquidas; É importante ressaltar que nenhuma decisão deve ser tomada com base em análises de apenas um indicador.…

A maravilhosa máquina de entregas rápidas: como tornar sua express em um negócio de sucesso

O setor de delivery está em franco crescimento no Brasil. Segundo a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (ABRASEL), o incremento no volume de negócios entre 2018 e 2019 é de notáveis 12%. Isso representa uma movimentação de R$1 bilhão ao mês, apenas considerando pedidos feitos via aplicativos. Esse é apenas um exemplo em um segmento que pode atender incontáveis demandas. Para se dar bem nesse mercado bilionário, é preciso “azeitar” a máquina, afinal, a competitividade é grande. Essa é a proposta deste e-book, feito para você, empresário e guerreiro do ramo de entregas arrebentar com a concorrência. Ao longo do post, vamos apresentar um panorama geral de uma empresa de entregas. Em cada tópico, será feito um comparativo entre o que geralmente é e o que fazer para melhorar, de maneira que você tenha uma ideia ainda mais clara sobre a parte prática. Desejamos uma ótima leitura e que faça muito bom proveito do material! 1. Estrutura de uma empresa express Uma empresa de entregas é, de certa forma, uma empresa de logística. Sendo assim, você precisará estruturar o negócio tomando como base a organização de um negócio dentro da cadeia de suprimentos. Isso significa que terá que dedicar muita atenção a dois tipos de gestão: a de estoque e a de transporte. A primeira se relaciona com a sua capacidade de receber mercadorias, armazená-las e vender ao cliente final. Já a segunda pode ser considerada o “coração” do negócio, já que é, em essência, o objetivo de toda empresa de entregas. Geralmente é: Quando o delivery não está bem estruturado, é comum haver desequilíbrio no estoque. Esse desequilíbrio, por sua vez, tem a ver com a falta de integração com os setores de vendas e compras. Temos, então, dois cenários igualmente prejudiciais, que é o estoque vazio ou o abarrotamento de mercadorias que não encontram compradores. Em ambos os casos, a empresa sai perdendo porque ou não é capaz de atender à demanda ou passa a arcar com os custos de um estoque cheio de produtos. Esse quadro deve ser evitado, por isso é fundamental avaliar de forma realista quantos clientes sua empresa pode atender com a infraestrutura que tem. Mas pode ser: A estrutura de uma empresa express deve ser organizada de modo a facilitar os processos, desde a solicitação de uma mercadoria ou matéria-prima até a venda ao cliente. O ideal é contar com profissionais experientes e que possam liderar cada setor enquanto atuam em equipe. Assim, procure trabalhar com gestores-líderes nos setores de estoque, transportes e compras. Serão eles os responsáveis por definir os limites operacionais, de maneira a garantir a fluidez das rotinas. Por exemplo, se o setor de compras verifica que a mercadoria X está em falta, deverá fazer uma requisição. Essa requisição deve passar, necessariamente, pelo estoque, que avalia se pode ou não receber o volume pedido. Também deve chegar ao setor de transporte, que deverá disponibilizar, caso necessário, a coleta e entrega dos produtos. Isso, claro, se o próprio fornecedor não puder garantir a entrega em tempo hábil. 2. Contratação e treinamentos Contratar bem e manter os colaboradores sempre motivados é um desafio e tanto. Para superá-lo, aposte no trabalho em equipe e no feedback dos seus líderes. Considere, nesse aspecto, que uma contratação feita sem critério aumenta o risco de uma demissão precoce. Quando somadas, essas contratações a esmo tendem a elevar o nocivo índice de rotatividade na empresa. É preciso cuidado, pois demitir um empregado sem que ele tenha devolvido em serviços o custo de sua contratação pode sair muito caro. Segundo um estudo do Huffington Post, a saída antes da hora pode gerar um custo duas vezes maior do que o salário de um empregado. Ou seja, uma contratação errada é o verdadeiro barato que sai caro. Como geralmente é: Na correria diária, não são poucas as empresas que deixam de formular políticas de contratação consistentes. Quando isso acontece, as contratações ocorrem às pressas, sem avaliar criteriosamente se o profissional de fato tem preparo e o perfil exigido para a função. Ainda pior fazem as empresas que não têm uma política de contratação, cargos e salários e um plano de carreira. Ou seja, para esses casos, o risco de contratar mal é ainda maior, já que não há um parâmetro a ser seguido.  Como pode ser: Por isso, o primeiro passo para contratar bem é definir, junto com os líderes de cada setor, políticas, critérios e exigências a serem preenchidas para cada cargo. No setor de transportes, por exemplo, qual o perfil de motorista ou motoboy desejado? Quanto tempo de experiência eles devem ter? Que tipo de cursos e formação serão exigidos? Com a ajuda dos seus gestores, procure responder a essas perguntas para que, antes de começar um processo seletivo, você saiba exatamente o que quer. O mesmo vale para o período pós-contratação, no qual o foco passa a ser o treinamento e o aperfeiçoamento. Nessa fase, além dos gestores, não deixe de contar com o apoio e o suporte do seu setor de RH, que pode ser, inclusive, terceirizado. 3. Gerenciamento da operação É preciso mapear e planejar cuidadosamente a operação de uma empresa de entregas express para que o fluxo de atividades não seja interrompido. Nesse aspecto, vale prestar atenção na concorrência, para que a sua fatia de mercado garanta o lucro esperado. Veja, por exemplo, o caso da Glovo. Em fevereiro de 2019, a empresa decretou o fim das suas operações no Brasil. O motivo? Resultados abaixo do esperado, tendo como principal causa a forte concorrência no setor. Normalmente é: Exemplos como o da Glovo servem de alerta, afinal, até mesmo promissoras startups de nível internacional podem falhar ao estruturar suas operações. Sendo assim, a medida número um ao organizar a parte operacional é ajustar sua capacidade de entrega à infraestrutura disponível. Aqui, é hora de fazer contas básicas, como: quantas pessoas espero atender em um dia? quantas mercadorias posso fornecer? quantas motos e veículos de entrega tenho em minha frota? quantas entregas cada um…

Características e vantagens dos diferentes modais de transportes

Basicamente, quando se fala de transporte visualizamos a movimentação de cargas/produtos entre dois pontos diferentes. Logo, transporte nos passa a ideia de movimento(movimentar cargas), que podem ser mercadorias, produtos, insumos, etc. Bem como pessoas e animais, de um ponto para outro, não importando a distância. Dessa forma, para cada tipo de movimentação haverá um tipo específico de transporte, que por sua vez poderá utilizar vários modelos de meios de transporte para alcançar objetivos específicos. No Brasil, com sua extensão continental, um transporte eficiente pode ajudar muito as empresas e a economia como um todo. Tipos de Transportes São 5 os tipos diferentes de transportes, conhecidos como “modais de transporte”: Modal Rodoviário Modal Ferroviário Modal Aéreo Modal Dutoviário Modal Aquaviário Podemos acrescentar como “modal” nos grandes centros urbanos: Motocicletas Bicicletas Drones (futuro promissor) Patinetes Market-Share dos Modais (transporte de carga) BRASIL X USA. Brasil U.S.A. Rodoviário 61% 26% Ferroviário 20% 38% Aeroviário < 1% < 1% Aquaviário 13% 16% Dutoviário 5% 20% Fonte: TKU Com base nessas informações, trouxemos algumas características para ajudar na visualização das diferenças entre esses modais, veja abaixo; MODAL RODOVIÁRIO Influenciada pelos investimentos da indústria automobilística americanos no Brasil (década de 1960), na implantação da indústria automobilística nacional (principalmente caminhões da marca FORD/GM/outros), houve grandes investimentos governamentais na infraestrutura e construção de rodovias ligando várias regiões do país, originando a implantação, crescimento e desenvolvimento do transporte de caminhões no Brasil. Com enormes dimensões geográficas, o transporte rodoviário é o principal sistema logístico do país com uma rede de aproximadamente de 1.700.000 quilômetros (fonte –DNIT) de estradas e rodovias nacionais (a quarta maior do mundo), por onde passam 61,1% de todas as cargas movimentadas no território brasileiro. Atualmente, o modal rodoviário por ser o tipo de transporte mais utilizado no Brasil, demanda grandes investimentos na infraestrutura rodoviária, nas privatizações das rodovias federais/estaduais, na facilidade no deslocamento entre destinos regionais e interestaduais e na cobertura nos postos de abastecimentos (restaurantes, oficinas mecânicas, banheiros, caixas eletrônicos, dormitórios, etc). As desvantagens desse tipo de transporte modal se devem ao custo elevado na manutenção do veículo, aumento crescente do frete e combustível, relação baixa do custo-benefício por tonelada transportada, elevada taxa de acidentes (alta velocidade, cansaço do motorista, estradas mal conservadas, mortes, etc) e rigorosa fiscalização da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres). MODAL FERROVIÁRIO Com a implantação da indústria automobilística na década de 60, além da pressão exercida pelas grandes empresas produtoras de petróleo, que necessitavam vender seus produtos em maior escalas, foi dado preferência à produção de caminhões e veículos que iriam consumir petróleo em larga escala, ao contrário do transporte ferroviário. Nessa mesma época, o mesmo não acontecia na Europa e nos EUA, cujo meio de transporte ferroviário exerce forte presença no transporte de carga e pessoas. Em 2017 o Brasil mantinha a 9º (nona) posição dos países com maior dimensão da malha ferroviária em quilômetros (30.000 km). Em função das várias crises econômicas e politicas por que , passou o país, a falta de investimento por parte do governo e da iniciativa privada fez com que parte dessa malha fosse reduzida, além de contar com o emaranhado de diferentes bitolas espalhadas pela rede ferroviária. Vantagens do modal ferroviário  capacidade de transportar grandes quantidades de cargas,  um comboio de 200 vagões transporta tanto quanto 400 carretas rodoviárias,  transporte seguro e causador de pequenos impactos ambientais,  maior custo/benefício – o consumo de combustível é pequeno em comparação o volume de carga. Desvantagens do modal ferroviário  baixa velocidade de transporte,  pouca flexibilidade nas rotas e na carga.  necessita de Grandes investimentos na construção das ferrovias, máquinas e manutenção muito alta,  reduzida integração com outros modais, Modal aéreo O modal aéreo pode ser nacional ou internacional e tem como vantagem a velocidade e segurança e como desvantagem o limite do peso das cargas e alto custo do frete. É o ideal para entregas de perecíveis como flores, frutas, alimentos e demandas urgentes como medicamentos, peças, equipamentos hospitalares, etc Modal dutoviário São formados por dutos ou tubos que transportam geralmente líquidos a longas distâncias. Como exemplo temos o combustível e gás transportado pela Petrobras. As vantagens estão na segurança do trajeto do produto sem perigo de roubo e a simplificação na carga e descarga e como desvantagem a possibilidade de gerar graves problemas ambientais (rompimento dos dutos, o alto custo em seu processo de fixação e licenciamento). Modal aquaviário Esse transporte se movimenta sobre trechos aquáticos – rios, mares e oceanos. Conhecido por  marítimo, naval ou aquaviário. As vantagens são o carregamento de grandes cargas por longas distâncias e o baixo custo. Transporte internacional de veículos, caminhões e maquinário pesado. As desvantagens estão na demora e nas rotas mais apropriadas, além das condições do mar. Modal motocicleta – bicicleta/patinetes– drones Esses tipos de modal ocorrem unicamente nos grandes centros urbanos sendo operados por por particulares ou mesmo por micro e grandes empresas. A motocicleta É o tipo de modal que mais agrega valor ao segmento de transporte e o mais aceito nos grandes centros urbanos. Sua expansão se deve à pontualidade e agilidade no transporte de pessoas (moto-taxi), na entrega de documentos/alimentos, pequenos volumes e no transporte do e-commerce. As empresas focadas nesse tipo de serviço tem como características positivas:  Melhor custo/ benefício,  Entregas rápidas e livres de trânsito,  facilidade nas entregas de urgência quanto nas ocasiões de rotina,  logística reversa – coletas-entregas-coletas rápidas,  monitoramento OnLine  – acompanhamento da entrega em tempo real,  contato rápido entre empresa/cliente,  orçamento imediato,  pagamento com Cartão de Crédito A bicicleta Surge como a mais nova modalidade de modal de transporte. O foco é o de prestação de serviços – entrega de documentos/pequenos volumes/entregas para restaurantes/ e-commerce. Não ha dados disponíveis para uma análise sócio-econômica, porém cresce a demanda por esse tipo de modal. Com a bicicleta elétrica esse tipo de modal tende a crescer muito. As vantagens facilidade na contratação de ciclistas terceirizados para entrega, facilidade na entrega de produtos de pequeno porte (até 5 Kg) no bagageiro, frete poderá ser calculado no momento da contratação do transporte, bikes não usam…